Saiba como contribuir para finalização do álbum de estreia da banda soteropolitana.

Tangolo Mangos | Foto: Pedro Gusavaqui

Muito de vocês conheceram a Tangolo Mangos pelo Minuto Indie lá no tempo em que eles só tinham o EP ‘’Mangas a Caminho da Feira nº1’’ (2019). Em 2021, a gente entrevistou os caras sobre os segredos por trás do single ”tudo_q_eu_quis.mp4”. Nessa entrevista, a banda ainda deu pistas do que viria por aí: a segunda parte da feira seria o álbum de estreia.

Um ano depois, a Tangolo Mangos anuncia sua campanha de financiamento coletivo para finalizar e circular seu primeiro disco cheio. Gravar um álbum requer muito mais do que um estúdio. Sendo uma banda independente, o trabalho triplica para viabilizar sua existência. Desde os custos de transporte e alimentação, até o de distribuição digital, artes gráficas, masterização, fotos, textos de comunicação, enfim. A produção de música no Brasil é um ecossistema vasto com diversas mãos de obras, as quais não se limitam apenas nos artistas e musicistas. Pensando nisso, a Tangolo Mangos estruturou sua campanha nos mínimos detalhes para conseguir concluir seu trabalho e, consequentemente, abrir portas para circular no Brasil.

Até o fechamento desta matéria, a campanha está em 40% e você pode participar para que a banda alcance seu objetivo. Confira a seguir os detalhes da campanha e recompensas!

Depois de cinco anos de estrada, dois EPs e dúzias de shows, o grupo independente soteropolitano Tangolo Mangos finalmente deu pistas de um novo lançamento – o seu primeiro disco cheio, com 13 faixas autorais inéditas. O trabalho está em meados de sua produção e foi anunciado através do lançamento da campanha de financiamento coletivo de finalização do disco, que está no ar na plataforma Benfeitoria desde o dia 16 de novembro de 2022 e vai até o dia 07 de janeiro de 2023. O objetivo desse crowdfunding é obter recursos para custear as etapas finais de produção do álbum, bem como os serviços e processos ligados à pós-produção, lançamento, distribuição e marketing do trabalho. Diferentemente de uma doação convencional, a colaboração no financiamento coletivo traz consigo a ideia de recompensas –  a partir do apoio é possível garantir camiseta, adesivos, ingresso para show, CD, pôster, show particular e mais um punhado de opções que variam de acordo com o valor investido.

Diversos artistas já utilizaram esta estratégia de financiamento para efetivar seus discos, como é o caso de Anelis Assunção, O Terno e Zimbra. O grupo Tangolo Mangos também já teve contato com essa prática. Em 2018, um financiamento coletivo bem sucedido tornou possível o lançamento do primeiro EP da banda, Mangas a Caminho da Feira nº1, lançado em 2019. O circuito musical independente de Salvador ainda sente muito as consequências da pandemia, e o crowdfunding se mostra como alternativa poderosa para esse cenário atual de fragilização do setor e baixa receita decorrente do fechamento de diversos espaços e equipamentos culturais locais.

O primeiro álbum da banda é fruto dos últimos anos de trabalho do grupo. Sua pré-produção teve início em fevereiro de 2019 mas, por conta das reconfigurações impostas pelo isolamento social decorrente da pandemia, o desenvolvimento dos fonogramas teve de ser interrompido. Agora, em 2022, os Tangolo Mangos retomam o projeto e seguem trabalhando nos sons do futuro disco. O álbum ainda não foi batizado e está no fim de seu processo de gravação. Passeando por rock, baião, rock, blues, samba e eletrônica, o disco trará 13 faixas que transitam pelas mais diversas texturas e temas. O trabalho trará composições de todos os membros, pela primeira vez. Produzido de forma totalmente independente, o material é resultado das aproximações constantes da banda com a “auto-produção” e gravação caseira, perspectiva que marca toda a discografia do grupo até então. Em constante aprendizado, o processo de criação da obra reflete também os avanços e amadurecimentos técnicos e estéticos do grupo. Assim como em seus outros materiais já lançados, engenharia de som, captação de áudio, produção de arranjos, identidade visual e mixagem foram e/ou estão sendo inteiramente realizados pela própria banda ao lado de parcerias. As etapas finais de produção e lançamento, no entanto, apresentaram demandas financeiras que o grupo não tem condição de arcar – ao menos não sozinho. A partir daí, surge a ideia do financiamento coletivo, uma oportunidade e possibilidade de arrecadar fundos e, ao mesmo tempo, de trocar experiências, energias e produções com o público.

Como participar?

Onde: A campanha está disponível no site Benfeitoria.
Como contribuir: As opções disponíveis para pagamento são cartão, boleto e pix.
Prazo da campanha: 07 de janeiro de 2023.
Recompensas: Desde um ”Tangologracias”, pôster, zine, CD ou até uma festa!

Conheça a Tangolo Mangos

Foto: Pedro Gusavaqui

Tangolo Mangos é uma banda soteropolitana que se identifica com diferentes gêneros musicais, destacando-se rock clássico, MPB e música regional nordestina, alinhados numa estética sonora ligada à psicodelia. Nasceu de um projeto virtual de Felipe Vaqueiro no SoundCloud, entre 2015 e 2016, e finalmente em 2017 ganhou corpo e se configurou como banda, formada por Brian Dumont (sintetizador e flauta), Bruno Fechine (percussões) Felipe Vaqueiro (vozes, guitarra, violões e bandolim), João Antônio Dourado (bateria e percussões), João Denovaro (vozes, baixo e percussões) e Pedro Viana (vozes e guitarra). Após o lançamento do primeiro EP, em 2019, o grupo passou por importantes festivais da Bahia, destacando-se o Radioca, Feira Noise e Universo Paralello, e tem realizado parcerias com artistas de diferentes nichos e regiões. Em setembro de 2021, um ano após publicação do segundo EP tngl_mngs.rar, lançaram a faixa bônus deste último, com o single tudo_q_eu_quis.mp4, colaboração com o cantor Giovani Cidreira e os rappers Rei Lacoste e tevin. A banda ainda participou e colaborou nas produções das faixas Vermelho (2021), da artista capixaba CA IO, Como (2022), de Rei Lacoste, e Salvador (2022), do duo sergipano Cidade Dormitório.

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Autor

  • Binha Sakata

    aka Binha, sou apaixonade por música e audiovisual e resolvi unir esses dois elementos para pesquisar e falar sobre música, principalmente a independente brasileira e internacional. Em 2015, comecei a fotografar shows, em 2019 entrei para o projeto audiovisual e podcast de entrevistas Culture-se (@pculturese) e em 2020 criei o programa musical de rádio DSCOTECA (@dscoteca). No Minuto Indie, já fiz de roteiros a apresentações e conteúdos.

Escrito por

Binha Sakata

aka Binha, sou apaixonade por música e audiovisual e resolvi unir esses dois elementos para pesquisar e falar sobre música, principalmente a independente brasileira e internacional. Em 2015, comecei a fotografar shows, em 2019 entrei para o projeto audiovisual e podcast de entrevistas Culture-se (@pculturese) e em 2020 criei o programa musical de rádio DSCOTECA (@dscoteca). No Minuto Indie, já fiz de roteiros a apresentações e conteúdos.