MADRE, Sirenes. Capa por Luiza Pereira e Otto Dardenne com foto de Manuela Griffin

Como já diria Arctic Monkeys,
“WHO THE FUCK IS MADRE?”

Ano passado, fui pego de surpresa quando me deparei com um projeto novo chamado “MADRE” no Spotify. Quando ouvi o sons do projeto, fiquei com a pulga atrás da orelha por alguns motivos.

1 – Esse projeto é muito bom para ter só 2 singles 
2 – Preciso ver um show 
3 – Isso aqui tá pronto pro rolê (festivais, shows e mídias)
4 – Eu conheço essa voz de algum lugar

Escute o single  “Transe” lançado ano passado em 2023, em parceria com a Seloki Records.

Nesse momento, comecei a procurar um pouco mais sobre o projeto e quando li a bio oficial do projeto no Spotify me deparei com o nome de Luiza Pereira. Pronto! Agora fez tudo sentido na minha cabeça e entendi por que uma parada tão pronta e bem-feita logo de cara.

Com um histórico na música que começou ainda na infância, compondo e tocando piano, Luiza Pereira iniciou sua carreira à frente da INKY como compositora, instrumentista e vocalista.

Foto: MADRE por Manuela Griffin

Mas, sempre bom contextualizar: o que foi a banda INKY?

Em 2010, a INKY deu os primeiros passos, mas foi em 2011 que o mundo começou a prestar atenção na banda, quando abriram o show do LCD Soundsystem no Brasil. Esse momento foi crucial para banda. O EP “Parallels” desempenhou um papel fundamental, resultando no convite para abrir o show do The Vaccines. O videoclipe “Baião”, um dos principais sons da banda lançado em 2014, recebeu elogios ao ser escolhido como o melhor vídeo por canais como a MTV, além do reconhecimento do MIS de São Paulo.

A  banda paulistana continuou com o lançamento dos álbuns “Parallels” (2013), “Primal Swag” (2014), “Malrip Gaws” (2015) e “Animania” (2016).

Contada um pouco da história da banda, fiquei muito feliz de ver a Luiza de volta no rolê com um trampo autoral. Para nós (mídias de música) é sempre muito triste ver bandas com muito potencial acabarem como a INKY, Ventre e entre outras que dói o coração só de pensar.

De certa forma após o término da banda, o projeto de INKY se desmembrou para alguns outros projetos. Como por exemplo Lucas Villela agora como baixista na banda E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante que lançou seu mais novo EP que você pode conferir aqui abaixo.

Além também Guilherme Silva e Stephan Feitsma que criaram o projeto Pessoas Estranhas, uma das minhas bandas favoritas de 2019 e que tocaram até no 5 bandas na segunda edição do festival.

Acho que o ponto principal desse primeiro resumo é que a INKY foi um projeto de muitos artistas talentosos que ainda estão no rolê fazendo seus projetos após o término.

Mas a única pessoa que faltava e que acabou voltando após um hiato de 4 foi a Luiza.

Ela volta agora como MADRE, nome artístico que assina sua carreira solo.

Entusiasta de artistas como Radiohead, Elza Soares, Rita Lee, PJ Harvey e Björk, Luiza cria melodias pouco convencionais e possui uma linguagem musical sombria e melancólica.

E agora, em primeira mão no Minuto Indie, ela lança seu mais novo single “Sirenes”:

E vale já ficar de olho: em 2024, MADRE lança seu primeiro disco, intitulado “Vazio Obsceno”, com produção musical sua e de Luccas Villela. Vai ser discão!

FICHA TÉCNICA “Sirenes”:

Composição e Voz: Luiza Pereira

Guitarras: Luiza Mendes Pereira e Fabiano Benetton

Baixo e Bateria: Luccas Villela

Bass VI: Rodrigo Coelho

Produção musical: Luiza Pereira e Luccas Villela

Engenheiro de som: Lucas Theodoro

Drum Tech: Rafael Carvalho

Engenheira de mixagem e Backing Vocals: Alejandra Luciani

Masterização: Fernando Sanches

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