Confira os álbuns e singles favoritos da equipe Minuto Indie neste último mês

Maio foi um daqueles meses com semanas desiguais: umas que saíram coisas demais, outras com coisas de menos. Mas em tempo bom ou ruim, sempre tem aquele lançamento que pega mais a gente, o vício para te acompanhar até chegar uma nova obsessão. Direto da nossa planilha de lançamentos, compilamos os nossos lançamentos favoritos do mês aqui no blog e também na playlist do Spotify linkada no fim da matéria. Confira abaixo as escolhas da equipe do Minuto Indie.

“Ice Melt” do Crumb, por Alê Giglio

Esse disco me fez ver uma nova face da banda e me fez pirar ainda mais neles! Um ótimo produtor, com uma banda independente disposta a experimentar coisas novas no seu segundo disco. Vale a pena ouvir do começo ao fim. Um dos melhores do ano. Aliás, saiu uma quase resenha sobre ele aqui no blog! 

 

“A Touch of the Beat Gets You Up on Your Feet Gets You Out and Then Into the Sun” do duo Aly & AJ, por Bianca Tenório

Aly & AJ é um duo pop americano, formado por duas irmãs que tiveram visibilidade na última década com os primeiros trabalhos, e após 14 anos estão lançando seu quarto álbum de estúdio. “A Touch of the Beat…” tem influências dos anos 70 e mistura muito bem o synthpop, soft rock e até country. A harmonia entre as vozes das irmãs é admirável e eleva a experiência de ouvir esse trabalho surpreendente. Lançado no início de maio, o álbum de nome gigante é uma ótima indicação para quem gosta de Haim, por exemplo. Os destaques ficam para as faixas “Paradise” e “Pretty Places”.

 

“WINK” da banda CHAI, por Binha

Os singles que antecederam o álbum já eram muito bons e diferentes dos trabalhos anteriores, que tinham uma linha mais pop-punk. Mas apesar disso, não sabia o que realmente esperar do novo álbum, já que estava tudo diferente. Para minha felicidade, fui surpreendida por cada faixa do WINK! Elas trouxeram o eletrônico, beats, hip hop e participações de rappers, resultando num trabalho muito do bem feito e maravilhoso sem perder o jeitinho CHAI de ser <3

 

“Malandro 5 Estrelas” de Índio da Cuíca, por Bruno Santos

Primeiro disco do Índio e que discão. O samba predomina durante todas as faixas, mas é perceptível outras influências presentes, como o funk carioca. Aperto o play no álbum e o pé coça querendo sambar – mesmo não sabendo – e volta e meia grito cantando “a cuíca chora sambando miúdo lá vou eu”. Índio mandou demais.

 

Trilha sonora do filme “Cruella”, por Cleiton Lopes

Ambientado na década de 1970, o filme “Cruella” conta a história de origem da vilã de 101 Dálmatas, Cruella De Vil, aqui interpretada por Emma Stone. A produção vem despontando como um dos melhores live-actions dessa última leva que têm novas versões de Aladdin (2019), Rei Leão (2019) e Mulan (2020). Aqui, a trilha sonora é um elemento crucial para contar a história. Tendo como principal referência o movimento o punk britânico, não só na música quanto no visual. Estão no filme nomes como Queen, The Clash e The Stooges que são o contorno perfeito para as performances estilísticas da protagonista.

 

“Fugaz”, EP do Pablo Vermell, por Daniel Seiti

A sonoridade de “Fugaz” apresenta timbres e uma estética do rock alternativo oitentista – inclusive, o próprio título é uma referência ao álbum “Fullgás”, da Marina Lima – que convidam o ouvinte a “viajar” com as notas ecoadas pelas quatro faixas presentes. A ideia de “aproveitar o presente” e a abordagem a temas relacionados ao amor envolvem o EP. Há também a participação de cantores como Mily Taormina e YMA.

 

“Stories”, EP da Hipshot, por Eduardo Costa

Os canadenses da Hipshot trazem um excelente EP pra quem gosta de guitarras barulhentas, bastante fuzz e um vocal feminino potente, linkando o indie e o grunge de forma foda. São 5 faixas deliciosas de se ouvir, principalmente pra quem é mais ligado em bandas como Sonic Youth, Dinosaur Jr. e toda essa geração barulhenta do começo dos anos 90.

 

“Life’s a Beach” do easy life, por Giovane Codinhoto

O primeiro álbum do grupo de Leicester resume bem a trajetória do grupo até agora: um indie com um pouco de R&B que é capaz de entregar um pouco de bedroom pop como em “have a great day”, beats para dançar o esqueleto como em “skeletons” (rs) e um pouco de caos em “music to walk home to”, com uma história meio Pulp. Olho neles!

 

“High Priest Daughter” da Violet Orlandi, por Juliana Guimarães 

O disco da brasileira Violet Orlandi traz um pop rock acústico, composto enquanto lidava com o luto pela perda de sua mãe. Violet traz influências como Evanescence, Linkin Park e Nine Inch Nails em um belíssimo trabalho intimista, com letras fortes e cheias de emoção.

 

“Scaled and Icy” do Twenty One Pilots, por Laís Jardim

Ouvi a primeira vez na maior estranheza, já que esperava outra coisa desse álbum. Mas após assistir a live passei a ouvi-lo de uma maneira diferente. E não é que agora eu gosto? Fã, né. Acaba mudando de opinião naturalmente.

 

“Like I Used To”, single de Sharon Van Etten e Angel Olsen, por Luan Gomes

Duas das artistas indie que mais gosto atualmente colaborando juntas numa música sobre nostalgia, com uma sonoridade épica que mistura indie rock, folk e pop anos 80. A vibe num geral me lembrou Bruce Springsteen, com os vocais perfeitos para cantar a plenos pulmões. Enfim tudo é perfeito, gruda na cabeça do início ao fim, muito bom pra ser verdade.

 

“Funky Don”, single do sokodomo, por Maria Luísa Rodrigues

Só um rap-jovem-hyperpop poderia tirar “Butter”, último single em inglês do BTS, da posição da minha favorita do mês.  “Funky Don” é uma parceria com LEX e XINSAYNE e fecha o divertido e propositalmente esquisitinho álbum “…—…” do rapper sul-coreano sokodomo. Daquelas faixas que parecem incríveis de ver ao vivo e que são boas demais pra semi bater a cabeça em casa.

Ouça a playlist com as nossas escolhas deste e do mês anterior!

Fique ligado pois todo mês terá atualização sobre lançamentos que estamos pirando por aqui, até a próxima!

 

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Autor

Escrito por

Maria Luísa Rodrigues

mestranda em comunicação, midióloga de formação e jornalista de profissão. no Minuto Indie desde 2015 e em outros lugares nesse meio tempo.