Fim da meia-entrada. É o que querem cantores do segmento sertanejo, que se reuniram com o presidente

Cantores sertanejos como Bruno e Marrone, Henrique e Juliano, e o artista Dedé Santana se reuniram com o  presidente Jair Bolsonaro, pedindo pelo fim do benefício da meia-entrada em eventos 

Na última quarta-feira (29), cantores de renome no meio sertanejo se reuniram com o atual presidente no Palácio do Planalto para discutirem, ou melhor, pedirem pelo fim da meia-entrada em eventos culturais. O presidente Jair Bolsonaro fez toda uma cerimônia para receber cantores e artistas que o apoiaram durante o período de eleição. Nomes como, Matheus e Kauan, Bruno e Marrone, Cesar Menotti e Fabiano, João Neto e Frederico, Henrique e Juliano, o artista e circense Dedé Santana, entre vários outros participaram do encontro. O presidente, claro, demonstrou total apoio ao pedido dos manifestantes:

“Eu sempre fui apaixonado pela música sertaneja, e pelas suas letras em especial; Nós chegamos a presidência e em parte devemos a vocês o apoio gratuito no momento em que a política estava bastante desacreditada no Brasil.”

Ainda segundo o atual presidente:

” [O Legislativo] tem lá suas divisões, mas é possível convencê-los a aprovar determinadas pautas. No que depender de mim, em se apresentando a proposta, levaremos ao ministro Jorge Oliveira (responsável pela Subchefia de Assuntos Jurídicos da Presidência), e, não encontrando óbices jurídicos e constitucionais, nós apresentaremos decreto o mais rápido possível, ou projeto de lei.”

Quem também apoiou o fim do beneficio foi o presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), Doreni Caramori, que chamou o benefício que oferece acesso à cultura pra muitos, de injustiça histórica:

“Não existe meio-livro. Não existe meia-bicicleta, meio-caderno. Tem uma série de meios que estimulam a cultura e não são vendidos pela metade do preço. Não pode o Estado brasileiro intervir na economia e tomar 50% da receita de alguns setores sem compensação. Nós precisamos corrigir essa injustiça histórica.

Via Folha.

Lista dos artistas:

Bia Ferraz
Breno Ferreira
Bruno e Marrone
César Menotti e Fabiano
Cleber e Cauan
Cuiabano Lima
Dedé Santana
Dipaulo e Paulino
Duduca e Dalvan
Durval e Davi
Edu Braga
Gian e Giovani
Gilberto e Gilmar
Henrique e Juliano
Héster e Helena
Hugo e Guilherme
Hungria
Israel Novaes
Jads e Jadson
Jefferson Moraes
João Neto e Frederico
João Reis
Kleo Dibah
Matheus e Kauan
Marcos Brasil
Marcos Paulo e Marcelo
Max e Luan
Paraná
Paulo Pires
Racine e Rafael
Rejane Carminati
Samuel (Os Parazinhos)
Sayonara Power Santana
Teodoro e Sampaio
Tiago (Os Parazinhos)
Zé Henrique e Gabriel

MEIA-ENTRADA É UM BENEFÍCIO

Dar descontos a estudantes não é algo que ocorre só no Brasil. A meia-entrada existe, de diferentes formas e em diferentes graus até nos países de primeiro mundo. Entrada em museus, balés, teatros, trens e até mesmo em produtos de serviços online estudantes pagam meia ou tem descontos consideráveis. O Spotify, por exemplo. E é lá onde a maioria dos brasileiros consomem as músicas dos artistas que foram fazer tal pedido ao presidente.

Chamar algo que integra o jovem de baixa renda a cultura de injustiça histórica é além de absurdo, é de uma canalhice sem tamanhos. Acabar com a meia-entrada seria estupidez. Todo mundo acabaria saindo prejudicado nessa situação. Inclusive nós que estamos sempre pedindo a vinda de cantores internacionais, que nunca veem com um preço acessível.

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