Como já diria Arctic Monkeys,
“WHO THE FUCK IS MADRE?”
Ano passado, fui pego de surpresa quando me deparei com um projeto novo chamado “MADRE” no Spotify. Quando ouvi o sons do projeto, fiquei com a pulga atrás da orelha por alguns motivos.
1 – Esse projeto é muito bom para ter só 2 singles
2 – Preciso ver um show
3 – Isso aqui tá pronto pro rolê (festivais, shows e mídias)
4 – Eu conheço essa voz de algum lugar
Escute o single “Transe” lançado ano passado em 2023, em parceria com a Seloki Records.
Nesse momento, comecei a procurar um pouco mais sobre o projeto e quando li a bio oficial do projeto no Spotify me deparei com o nome de Luiza Pereira. Pronto! Agora fez tudo sentido na minha cabeça e entendi por que uma parada tão pronta e bem-feita logo de cara.
Com um histórico na música que começou ainda na infância, compondo e tocando piano, Luiza Pereira iniciou sua carreira à frente da INKY como compositora, instrumentista e vocalista.
Mas, sempre bom contextualizar: o que foi a banda INKY?
Em 2010, a INKY deu os primeiros passos, mas foi em 2011 que o mundo começou a prestar atenção na banda, quando abriram o show do LCD Soundsystem no Brasil. Esse momento foi crucial para banda. O EP “Parallels” desempenhou um papel fundamental, resultando no convite para abrir o show do The Vaccines. O videoclipe “Baião”, um dos principais sons da banda lançado em 2014, recebeu elogios ao ser escolhido como o melhor vídeo por canais como a MTV, além do reconhecimento do MIS de São Paulo.
A banda paulistana continuou com o lançamento dos álbuns “Parallels” (2013), “Primal Swag” (2014), “Malrip Gaws” (2015) e “Animania” (2016).
Contada um pouco da história da banda, fiquei muito feliz de ver a Luiza de volta no rolê com um trampo autoral. Para nós (mídias de música) é sempre muito triste ver bandas com muito potencial acabarem como a INKY, Ventre e entre outras que dói o coração só de pensar.
De certa forma após o término da banda, o projeto de INKY se desmembrou para alguns outros projetos. Como por exemplo Lucas Villela agora como baixista na banda E a Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante que lançou seu mais novo EP que você pode conferir aqui abaixo.
Além também Guilherme Silva e Stephan Feitsma que criaram o projeto Pessoas Estranhas, uma das minhas bandas favoritas de 2019 e que tocaram até no 5 bandas na segunda edição do festival.
Acho que o ponto principal desse primeiro resumo é que a INKY foi um projeto de muitos artistas talentosos que ainda estão no rolê fazendo seus projetos após o término.
Mas a única pessoa que faltava e que acabou voltando após um hiato de 4 foi a Luiza.
Ela volta agora como MADRE, nome artístico que assina sua carreira solo.
Entusiasta de artistas como Radiohead, Elza Soares, Rita Lee, PJ Harvey e Björk, Luiza cria melodias pouco convencionais e possui uma linguagem musical sombria e melancólica.
E agora, em primeira mão no Minuto Indie, ela lança seu mais novo single “Sirenes”:
E vale já ficar de olho: em 2024, MADRE lança seu primeiro disco, intitulado “Vazio Obsceno”, com produção musical sua e de Luccas Villela. Vai ser discão!
FICHA TÉCNICA “Sirenes”:
Composição e Voz: Luiza Pereira
Guitarras: Luiza Mendes Pereira e Fabiano Benetton
Baixo e Bateria: Luccas Villela
Bass VI: Rodrigo Coelho
Produção musical: Luiza Pereira e Luccas Villela
Engenheiro de som: Lucas Theodoro
Drum Tech: Rafael Carvalho
Engenheira de mixagem e Backing Vocals: Alejandra Luciani
Masterização: Fernando Sanches
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