Ouça, com exclusividade, “Iconoclasta” o novo álbum do carioca Matheus Who
Matheus Who nos confiou a missão de compartilhar, em primeira mão, seu segundo disco “Iconoclasta“.
“Ah, que decepção de novo”. Assim Matheus abre o seu novo disco com a faixa Água Verde. Ao contrário dos sentimentos conflituosos narrados em quase todas as faixas do trabalho, “Iconoclasta” parece mais acolher e refletir do que soar como o lamento pelo lamento.
As composições são, por muitas vezes, espelho para qualquer pessoa que passou ou vive os seus vinte e poucos anos. Enquanto as sonoridades nos lembram de tudo que nos faz indies brasileiros – que sofrem com Phoebe Bridgers, mas que não são imunes à bossa ou ao samba.
Sem muitos spoilers, o sucessor do ótimo “A Dobra No Espaço-tempo” (2021) chega às plataformas de streaming nesta sexta-feira, 27/09, mas você pode conferir o disco AGORA, logo abaixo.
Ouça “Iconoclasta” na íntegra neste link secreto:
Ouviu? Então você provavelmente vai entender quando dizemos que este é o disco que foge de qualquer coisa que Matheus fez antes.
Sem poupar as referências aos trabalhos anteriores do cantor… Não é que esta festa virou um enterro. Mas “Iconoclasta” soa mais como uma dobra no espaço-tempo que qualquer outro trabalho do artista. É um disco sobre transições, sobre limbos. Soa como a festa às 3 horas da manhã – tarde demais para ir embora, cedo demais para ter vida nas ruas.
São os dilemas enquanto um carioca morando em Curitiba, um ex-algo-de-alguém, um quase-algo-de-alguém, um artista que tem outro trabalho em horário comercial… São dores de identidade, amizade, territorialidade e sexualidade distribuídos em 11 faixas. Ou, como em Caras Bonitas e Ei, Menino, somados numa mesma canção.
Matheus narra momentos difíceis em todo o disco.
Por vezes, como em Histórias Sobre Ele, até tensos. Em outros, arrancam até risadas: “mas sei que essa fumaça saindo dos meus pulmões / não vão deixar eu chegar na hidroginástica”, como canta na faixa-título.
São sofrimentos passados, superados, mas que deixam cicatrizes.
Nada melhor que um disco pra tentar curar.
Ouça “Iconoclasta” com exclusividade neste link.
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Ficha técnica
Todas as músicas escritas, produzidas e arranjadas por Matheus Who
Baterias por Vinicius Pitanga na faixa 2 & 3, gravadas no Estúdio do Vini (Niterói – RJ)
Baterias por Ane Oliveira na faixa 10, gravadas no PSP Estúdio (Guarulhos – SP)
Guitarras & Backing Vocals por Gibaaa na faixa 11
Direção vocal por Mara Marques na faixa 10
Eng. de gravação por feh na faixa 10
Mix e Master por Rodolfo Ribeiro (Ambivalente) no Minimundo Estúdio (Petrópolis – RJ)
Pintura da capa por Magu Bistafa
Ilustrações por Júlia Lacerda
Fotos de Imprensa por Geórgia Hoffman
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