Uma das principais marcas do duo, as máscaras robóticas surgiram espontaneamente,  e transformaram os produtores franceses em super heróis da música

Em uma entrevista a Radio Dijon Campus em 1996, o Thomas disse que apesar de ter notoriedade, eles se guiavam pela premissa da cena techno, que é a música como protagonista, sem estrelismo.

Pode parecer um conceito meio batido já isso de artistas negarem a fama, mas o jeito que eles desenvolveram isso, foi essencial para a identidade da banda mesmo, não era algo simplista tipo não curtir entrevistas.

Sem esse pensamento, eles não levariam a ideia das máscaras pra frente, e não teriam o impacto expressivo nas suas apresentações  ao vivo.

A última sessão de fotos deles sem os capacetes é de 1996. Mas nessa época do primeiro álbum eles ainda não haviam desenvolvido toda aquela identidade visual robótica e futurista. Daí, quando apareciam nas revistas, eles colocavam máscaras de halloween ou de personagens cômicos.

O lance dos capacetes robóticos veio de uma situação envolvendo um clipe. Eles estavam gravando um vídeo para o hit “Around The World”, quando por causa do baixo orçamento, o diretor Michel Gondry sugeriu capacetes de moto para eles ficarem parecidos com robôs.

A última versão dos capacetes foi criada na fase do álbum ‘Random Access Memories’, pelo designer Hedi Slimane, da marca Saint Laurent, e contava com ar-condicionado e sistemas de comunicação embutidos, para shows ao vivo.