O ano de 1969 entraria para a história da música por trazer o mais icônico movimento da contracultura:  o Festival de Woodstock.

Foi de 15 a 18 de  agosto, entre chuvas, lama e superlotação que rolou  em uma pacata fazenda dos Estados Unidos, na vila de Bethel (NY), com menos de 3 mil habitantes.

Os  jovens Artie Kornfeld e Mike Lang queria montar um estúdio, mas não deu certo, então usaram a grana de patrocinadores pra montar o festival.

Inicialmente foram vendidos 186 mil ingressos, mas no dia apareceram cerca de 500 mil. As cercas da fazenda foram retiradas pra comportar toda essa galera.

Falta de estacionamento, banheiro, comida, chuva e lama, nada parou os shows. E curiosamente rolaram dois partos no evento!

O evento trouxe prejuízo aos produtores, que só conseguiram lucrar no ano seguinte com o lançamento do documentário. Existiam 120 h de gravação disponíveis pra isso. Até o Martin Scorsese foi um dos editores.

Só houve essa edição no local, pois o fazendeiro não quis mais ceder o espaço e o governo local aprovou leis proibindo a realização.  Em 1994 e 1999 ocorreram tentativas na cidade de Saugerties, mas não deu muito certo.

A contracultura do movimento hippie, o descontentamento com as mortes na Guerra do Vietnã e o desejo por mais liberdade foram o ponto chave pra que qualquer problema fosse pouco e o Woodstock seguisse naquela semana de 1969.

Foram 32 atrações durante os quatro dias, entre Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Who e até o guru indiano Swami. Todas aquelas pessoas presentes saíram de lá com um novo olhar sobre o mundo e passaram isso pra quem não viu.