Poucas bandas conseguiram logo no primeiro disco, atingir um sucesso estrondoso como fez o Pearl Jam, que extrapolou a cena de Seattle e o grunge, colocando seu nome na história da música.  Se liga em algumas coisas por trás do disco:

Depois de estarem juntos em outras bandas,  o baixista Jeff Ament e o guitarrista Stone Gossard se juntaram ao também guitarrista Mike McCready. A procura de baterista e vocalista, o trio enviou uma fita demo com faixas instrumentais ao ex-baterista do Red Hot Chili Peppers, Jack Irons.

Essa fita chegou em Eddie Vedder, que pensou nas letras e linhas vocais para as músicas, e enviou suas ideias para os três músicos de Seattle. Uma semana depois, Vedder partiu de San Diego para Seattle para integrar a banda como vocalista.

As gravações rolaram entre março e abril de 91. A banda gravou em Seattle mesmo, no London Bridge Studio, cujo um dos donos é Rick Parashar, que também produziu o disco.

O álbum teve grande participação do produtor Rick Parashar, que tocou piano, órgão e percussão no disco. Em um mês, a banda gravou as 11 faixas do trabalho, sendo ‘Even Flow’ a que mais deu trabalho, com mais de 70 takes de gravação.

As letras do álbum tratam de temas pesados, como depressão, hospitais psiquiátricos, problemas habitacionais, e relações familiares problemáticas. Um dos hits, ‘Jeremy’ foi inspirada num caso real de suicídio, que tomou os noticiários dos EUA em janeiro de 91.

Os membros da banda eram tão fãs do jogador de basquete Mookie Blaylock, que esse era literalmente o nome da banda. Mesmo tendo trocado depois para Pearl Jam, eles ainda referenciaram o craque dos Nets ao colocar como título do álbum o número que ele usava no time: 10 (Ten).

A reação de Kurt Cobain ao sucesso de “Ten” foi de desconfiança. Ele chegou a dizer que não dava pra considerar “Ten” como rock alternativo, pois o álbum era “cheio de solos de guitarra”.