Expoente do rock psicodélico e, sobre tudo, no cenário de música independente no Brasil a banda BIKE conversa com o MI.
O primeiro disco da banda BIKE saiu em 2015, na época eles chamaram muita atenção com o registro, “1943” ganhou proporções que levaram a banda tocar em diversos palcos pelo Brasil todo. De lá pra cá dois anos já se passaram e agora, em 2017, saiu o segundo disco do grupo. “Em Busca da Viagem Eterna” veio para dar continuidade a toda a viagem que o som deles propõe aos ouvintes.
Conversamos com a banda sobre as novas fases que chegam com novos shows, novas formações e novos planos. Confira agora:
MI – Recentemente vocês lançaram o disco “Em Busca da Viagem Eterna” e também anunciaram algumas mudanças na formação da banda, como tem sido encarar essa nova fase do BIKE?
BIKE: Depois de 2 anos e 2 discos, o BIKE se tornou um grande laboratório, já fizemos shows em trio, quarteto, quinteto e sexteto, com 3 guitarras, com sintetizadores, tivemos o Brenno tocando com a gente nos shows pela Europa e a Gabi Deptulski (MMGL) fazendo a terceira guitarra em boa parte da turnê do “Em Busca da Viagem Eterna”, o Danilo (Hierofante Púrpura) também já tocou com a gente, além do Tagore que já participou de vários shows cantando com a gente. Ano passado tivemos a primeira troca de bateristas, o Gustavo foi passar uma temporada fora do país, ai a Rita (Papisa) fez alguns shows com a gente e logo depois entrou o Daniel Fumega, e esse ano quando voltamos da turnê européia o Rafa saiu da banda e entrou o João que continua tocando com a gente. Foram mais de 150 shows em 2 anos, isso é cansativo, ainda mais no Brasil que é um país enorme e temos que viajar longas distâncias para fazer os shows, é normal esse esgotamento de algumas pessoas, mas seguimos adiante experimentando e criando.
MI – E vocês já tem em mente produzir um terceiro registro? Fazer alguma parceria com outras bandas do estilo…?
BIKE: Nosso próximo lançamento será um EP com 4 remixes da “Montanha Sagrada”, é uma primeira colaboração com o selo Quadrado Mágico e terá remixes do Márcio Vermelho, Forró Red Light, Horos e do Renato Coen. Para 2018 lançaremos ao menos 2 álbuns, um colaborativo com o My Magical Glowing Lens e o nosso terceiro álbum cheio.
MI – Por falar em outras bandas, quais dessa nossa nova cena vocês mais admiram?
BIKE: Tagore, My Magical Glowing Lens, Hierofante Púrpura, Dom Pescoço, Red Mess, Raça, Rakta, Terno Rei, Cora, Catavento, DX3, Amandinho, Koogu, Lava Divers, Cinnamon Tapes, Mahmed, Brvnks, Noah.
MI – No próximo dia 25 vocês tocam no Três Olhos Music Festival, ao lado de nomes como Os Mutantes! De que maneira surgiu essa oportunidade e o que estão preparando pra mostrar nesse evento?
BIKE: Em setembro fizemos um show em Belo Horizonte, no mesmo final de semana que estava rolando o Música Mundo, o Haroldo que produziu o nosso show conheceu o pessoal que está produzindo o Três Olhos Music Festival e nos indicou, os caras gostaram do som, entraram em contato e é isso, vamos ter o prazer de tocar com Os Mutantes, uma das bandas que mais admiramos dentro de um Festival que promete ser incrível. A novidade vai ser que o Brenno tá vindo de Londres pra tocar com a gente no festival e também no show do The Black Angels que também vamos ter o prazer de tocar.
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