Confira sete nomes pernambucanos que apresentaram pitching no festival No Ar Coquetel Molotov 2022

Estar em um festival de música e se deparar com um artista ainda desconhecido ou escutar um som surpreendente é um dos grandes benefícios deste formato de evento. Na última edição do festival pernambucano No Ar Coquetel Molotov, realizado em 18 de novembro, tivemos a oportunidade de conhecer novos nomes nos palcos do festival, nos showcases que aconteceram durante a semana em Recife e principalmente durante os pitchings de artistas.

O No Ar Coquetel Molotov Negócios, segmento do festival voltado ao mercado da música, contou com 60 apresentações de artistas locais durante seus três dias de programação. Separamos sete dos nossos nomes favoritos e que acreditamos que merecem sua atenção para o futuro. Lembre desses nomes e se prepare para adicionar músicas novas na playlist.

 

Matheus de Bezerra

Para quem gosta de Rubel, Cícero e Anavitória

Matheus de Bezerra é um daqueles cantores-compositores que conseguem implodir emoção em sons mais serenos. Apesar de ser mais conhecido pelas suas colaborações com o ótimo Ivyson, a breve discografia de Matheus também esconde joias como o single A Resposta dos Meus Cílios e Vocêfobia. O próprio artista sugere começar a explorar seu trabalho pelo EP intimista Músicas Sobre Paz Que Fiz Durante a Guerra e seguir para seu álbum autoproduzido Tropikal, ambos lançados em 2020. 

 

Dersuzalá

Para quem gosta de Catavento, Luiza Lian e Mild High Club

O projeto Dersuzalá foi criado por Matheus Dalia e conta com vozes e arranjos vocais de Bruna Alimonda. Tão psicodélico quanto pop, seu excelente EP de estreia Longe, Longe, Longe foi produzido por Benke Ferraz (Boogarins) e lançado em 2022 pela Cavaca Records. Apesar de ser um projeto recente, fundado em 2020, a experiência dos seus integrantes e parceiros ressoa no trabalho que parece pronto para alcançar mais pessoas e palcos por aí. Vale ouvir do começo ao fim. 

 

ILÍADA 1

Para quem gosta de The Strokes, Terno Rei e Catfish & The Bottlemen

Falando em experiência, a banda ILÍADA 1 é uma das veteranas do indie rock pernambucano. Formada em 2005, eles iniciaram e seguem inspirados por sons que muitos de nós também bebemos como The Strokes, Arctic Monkeys, Kings of Leon, entre outros. Com passagem por batalhas de banda e pequenos festivais, além de dois álbuns lançados, a ILÍADA 1 segue firme e forte em manter o indie rock vivo. 

 

Barbarize

Para quem gosta de Karol Conká, Àttooxxá e BaianaSystem

Coletivos musicais têm uma força especial, mas o Barbarize tem uma pitadinha a mais em relação à média. Com um som que bebe do funk e do trap, o coletivo produz músicas chicletes e dançantes. É difícil ver um show dessa galera e não ser contagiado pela energia. Catártico e energético resume um pouco do que é ouvir e ver o Barbarize. Aliás, vale checar os clipes deles também. 

 

Oderk

Para quem gosta de Leall, N.I.N.A. e Major RD

Mangueboydrill é o nome do EP mais recente do rapper Oderk e resume bem sua proposta: fazer um drill com referências sonoras à cena pernambucana. Aliás, o próprio Oderk produziu este EP e seu lançamento anterior, o EP Relatos. Fica o alerta para prestar atenção nele mesmo, um dos clipes mais criativos que vimos no ano vai ser lançado pelo Oderk em breve. Não perde essa. 

 

Yannara

Para quem gosta de Pabllo Vittar, Gaby Amarantos e Luísa & Os Alquimistas 

Nasce uma diva pop. Yannara tem uma presença rara em artistas novos, talvez fruto de sua formação como bailarina e muito da certeza do caminho que tem tomado. Seu álbum de estreia, Força Motriz, foi lançado em 2021 e propõe um som pop que bebe do trap e do brega. Vale conferir seus singles mais recentes, como o bilíngue Nada Vai Parar. 

 

O Quartinho

Para quem gosta de O Terno, Martins e Mac DeMarco

O brega para indies está entre nós. A banda O Quartinho bebe em fontes como Reginaldo Rossi e Moraes Moreira para fazer um rock alternativo com cara de Brasil, bem ensolarado – apesar do tempo ter ficado meio contra a gente por agora. O pop-rock retrô, meio dançante, meio triste, dita o tom das quatro músicas lançadas pelo grupo, que soltou seu primeiro single Sem Pressa em 2020. Mas nosso destaque vai para Sonora Flor e seu refrão chiclete. 

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Autor

Escrito por

Maria Luísa Rodrigues

mestranda em comunicação, midióloga de formação e jornalista de profissão. no Minuto Indie desde 2015 e em outros lugares nesse meio tempo.