Festival aconteceu nos dias 25 e 26 de maio, no Jockey Club do Rio de Janeiro

Após uma primeira edição que ficou marcada por uma forte chuva que castigou os cariocas no segundo dia, tendo diversos atrasos e mudanças de última hora na line up de shows, o Doce Maravilha retornou com o grande desafio de reconquistar o público que estava desconfiado com a organização do evento. Trazendo a mesma dinâmica de homenagear a música brasileira e unir artistas em cima do palco, o festival trouxe nessa segunda edição nomes como Jorge Ben Jor, Maria Bethania Convida Xande de Pilares, Ana Frango Elétrico com FBC e Bruno Berle e tanto outros shows e colaborações icônicas com uma curadoria do Nelson Motta.

O festival aconteceu dessa vez no Jockey Clube do Rio de Janeiro, o que trouxe mais espaço e comodidade para o público. Vale mencionar que um dos palcos possuía uma cobertura para proteger da chuva, além de ser próximo da arquibancada . Falando em chuva, ela castigou novamente o público durante todo o festival, mas dessa vez deu para perceber que a produção se preparou após os erros que aconteceram na primeira edição. O palco principal possuía um tapume no chão, o que impedia da terra virar lama, além de toda a área descoberta ter pedregulhos espalhados para evitar o mesmo problema, o que não evitou se formarem poças de água. Além disso, o festival distribuiu ao público capas de chuva para quem quisesse aproveitar os shows mesmo embaixo da chuva.

Os shows aconteceram com um atraso considerável, mas, diferente da primeira edição, nenhum show foi cancelado ou trocado de palco. Jorge Ben Jor foi um dos artistas que se mostrou incomodado com os atrasos, o cantor gosta de fazer shows longos e diferentes, mas deu para perceber que ele precisou finalizar seu show antes do final, saindo claramente revoltado do palco sem se despedir do público que tanto esperava sua apresentação. 

Foto: João Pedro Cabral / Minuto Indie
Foto: João Pedro Cabral / Minuto Indie

Pontos positivos:

Podemos destacar que deu para perceber que a produção realmente investiu e se preocupou em evitar os erros cometidos na primeira edição. A chuva não atrapalhou o andamento do festival na totalidade, a parte da alimentação estava bem variada e com dois ambientes bem espaçosos, cobertos e até mesmo um deles refrigerados, além do festival também contar com ambientes de hidratação com água disponível gratuitamente para o público em diversos espaços. Várias ativações estavam espalhadas pelo festival, vale mencionar o sucesso que foi o brinde do bucket laranja de um dos estandes.

Foto: João Pedro Cabral / Minuto Indie
Foto: João Pedro Cabral / Minuto Indie

Pontos negativos:

O que realmente foi negativo foram os atrasos dos shows das atrações, quase nenhum show aconteceu no horário divulgado, o que afetou (e muito) a comunicação do festival com o público e jornalistas presentes. Vale destacar um erro que a produção cometeu em levar os fotógrafos com um atraso considerável ao show do Jorge Ben, onde eles falaram que o show não tinha começado ainda e que era para nós esperarmos as orientações para ir ao pitch, mas, na verdade, o show já estava acontecendo a um tempo.

 

Mais notícias no Minuto Indie.
Siga nosso Instagram. Saiba mais em nosso Twitter. E fique ligado no nosso canal no YouTube.

Autor

Escrito por

João Pedro Cabral

Fotógrafo e estudante de Produção Cultural que só queria ser um dos strokes e coleciona uns discos que encontra por ai.