Banda que está em turnê de comemoração de 20 anos do álbum 71 empolga e encanta quem foi ao The House

A noite de sábado parecia meio morna para o show do Rumbora, que depois de fazer dois ótimos shows no Sesc 24 de Maio, estava empolgado para voltar ao clima das casas de show.

Aos poucos o The House foi enchendo e mostrando uma galera um pouco mais velha, que talvez não esteja tão acostumada a shows ou que já frequentou muito há anos atrás.

A abertura ficou por conta do The Mönic e pela Deb and the Mentals, esta última que cada vez mais vem se destacando, pra diversos públicos em locais diferentes.

Show da Deb inclusive que teve um começo com um público ressabiado por ainda não conhecer a banda.

Porém, ficou surpreendido conforme o show ia rolando.

Passava um pouco mais das 22h15 quando o quarteto de Brasilia entrou no palco e enlouqueceu a casa já tomada de pessoas.

O início do show trouxe mais do que o álbum 71 e passou por toda a carreira da banda que agita independente do estilo que quer tocar.

Seja pop/rock, hardcore, reggae ou ska, o público não sente os anos em que a banda passou em hiato e parece que está acostumada com cada música, letra, acorde tocados.

Houveram surpresas, é claro, quando no meio do show a banda deixou de ser um quarteto para se tornar um trio, com um novo baterista.

É normal que você veja pessoas mais velhas em shows reclamando do preço das coisas, ou que não aguenta mais lugares cheios e quentes para ver um show.

Mas é incrível o quanto pessoas que já passaram dos 30/35 podem parecer tão jovens em shows que revisitam músicas que já tem mais de 15 anos.

O discurso subiu o tom

Quem já conhece a carreira do vocalista Alf Sá, sabe que o líder da banda tem um posicionamento político definido.

E isso se mostrou claro durante a apresentação.

Alf diz o quanto as coisas estão complicadas, que é necessário um posicionamento e que não dá pra ficar parado com tanta coisa ruim acontecendo.

Logo após esse discurso, outras músicas foram tocadas até que o público entoar o famoso cântico “Ei Bolsonaro, vai tomar no cu”.

Coro no qual Alf fez questão não só de participar, como de aumentar o tom do que era cantado.

Nítido foi o incômodo de poucos que possivelmente não concordam, ou que acreditam ainda que música não se deve misturar com política.

Parece que a banda nunca parou

A forma com que a banda conseguia lidar com o público, fazendo com que cantassem e entregassem refrões ensaiados aos fãs empolgava cada vez mais os presentes.

Era perceptível como a sintonia entre fãs e banda parecia fortalecido como se a banda nunca tivesse parado.

Cada música, cada pedaço de letra era facilmente lembrado por todos.

A banda fez questão de agradecer o público em cada momento e após voltar a ser um quarteto, foi entregando cada vez mais sucessos.

A banda encerra a primeira parte com Skaô, fazendo todo mundo dançar ao rítmo rápido da música.

BIS

Após a pausa para tomar uma agua e recarregar as energias, a banda encerra o show com O Mapa da Minha Mina, hit de sucesso que tocou em rádios e na MTV.

Percebendo o fim do show, quem estava no The House aparentava querer cada vez mais da banda, que ao terminar a apresentação, fez questão de descer do palco e passar mais alguns momentos com os fãs.

 

Setlist

O ó do Borogodó

Champírous

Revestrés

Flou

Boa nova

De final

A mala

Catranco

Coisas Lindas

Em trio

Freio de mão

Mó Valor

Querendo

Fora do ar

Sete palmos

Em quarteto

Tá com medo?

Passo do Azuílson

Ladeirão

Skaô

BIS

Na Paz

Mal do mundo

Mapa da mina

 

Rumbora

 

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Autor

  • Eduardo da Costa

    Redator do site Minuto Indie. Graduado em jornalismo e pós-graduado em marketing digital e comunicação para redes sociais, amante de música, esportes, cinema e fotógrafo por hobby. Siga-me nas redes sociais: Facebook: duffnfedanfe; Instagram: nfedanfe; Twitter: _duffe; Last.Fm: duffhc3m; Pinterest: duffe_;

Escrito por

Eduardo da Costa

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