O ex-beatle foi visto em um estúdio e levantou hipóteses para os fãs. Além disso, Paul McCartney tem se mostrado feliz durante a quarentena; confira as últimas novidades

Nessa semana, Paul McCartney, conhecido por seu trabalho tanto em carreira solo quanto nos clássicos Beatles, foi visto em um estúdio em Sag Harbor. A hipótese é que ele esteja produzindo um documentário com Rick Rubin, produtor musical. Além disso, o artista também já foi visto aproveitando a praia em Hamptons (NY), esbanjando saúde para a felicidade dos seus fãs.

Além das últimas novidades, Paul McCartney recentemente concedeu entrevista para a revista British GQ – ele está na capa para a edição de Setembro. Sobre sua quarentena, o artista relatou que “teve muita sorte”:

 No começo do ano, estávamos de férias e o lockdown começou logo depois que voltamos, então eu voei para a Inglaterra e passei um tempo com a minha filha Mary e seus filhos na fazenda. Então, de repente, estávamos todos trancados lá. Portanto, não foi nada mal. Na verdade, me sinto um pouco culpado por admitir que não foi ruim, e muitas pessoas fazem isso. Eles não querem admitir que, na verdade, eles estão gostando. Eu sou muito sortudo. O tempo está brilhante e Mary e seus filhos são ótimos, então eu estou vendo muitos os meus netos e também a Nancy. Está tudo bem. Sinto muito por todos os que tem menos sorte e, obviamente, por todos que perderam entes queridos. Eu consegui escrever e me aprofundar na música, começando e terminando músicas. Eu tenho algumas coisinhas para escrever e tive tempo pra isso. Eu gravei usando muito papel toalha, desinfetante e mantendo o distanciamento social, o que foi bom porque não gosto de não trabalhar.

Sobre seus aprendizados, Paul McCartney reforçou que “você não pode dar nada como garantido, é muito difícil prever o futuro agora”. Ele realçou o valor de passar o tempo com sua família, mas que também sente falta do trabalho e está improvisando para poder gerar novos escritos e composições:

Eu sabia o valor da minha família e é ótimo poder passar mais tempo com eles, mas não significa que eu queira fazer isso o tempo todo. Eu gosto de trabalhar também. Mas os relacionamentos são importantes. Família é importante. A música é importante. Como eu disse, tenho sorte, porque o que eu faço, tudo começa com a escrita, e posso fazer isso em qualquer lugar, desde que eu tenha uma guitarra. Eu gosto de ter coisas para fazer, pois mantenho o cérebro ocupado. Além de todos os meus projetos, tive o luxo de poder sentar e escrever músicas sem motivo, o que é ótimo. Isso me mantém fora das ruas.

O futuro dos shows

Quando perguntado sobre o futuro da indústria da música, Paul McCartney foi sincero:

Eu não sei. Acho que ninguém sabe. Como vocês sabem, íamos fazer show em Glastonbury este ano e começou a parecer duvidoso porque ninguém sabia se acabaria em Junho ou não e então obviamente tudo foi cancelado. Mas é durante o verão que fazemos shows – isso é basicamente o que sempre fazemos, sabe? Tocando para pessoas aglomeradas. Como se distanciar socialmente nessa situação? Eu não sei. É o mesmo com teatro, cinema, tudo. Isso apenas colocou tudo em dúvida. Isso significa o fim dos shows ao vivo? Eu não sei.

Paul McCartney no Brasil

Paul McCartney é conhecido por sua ligação especial com o Brasil. Sua última vinda para cá foi em 2019:  em São Paulo, dia 26 de março (Allianz Parque) e em Curitiba, dia 30 de março (Estádio Couto Pereira). Durante as datas, a turnê também passou por Chile e Argentina. A “Freshen Up Tour” contou com música inspirada no Brasil e mais 3 novas canções em três horas de show.

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Para quem ainda não conhecia, escute a música inspirada em nosso país “Back in Brazil”, do álbum Egypt Station. O clipe conta com gravações feitas em Salvador:

E aí, será que rola esperanças de sua volta para cá quando a pandemia acabar? O Minuto Indie está aqui torcendo e você pode continuar acompanhando as atualizações via Facebook também! Para novidades sobre os Beatles, indicamos a página Strawberry Beatles Forever!

Back in Brazil
There lives a girl
Dreams of the future
And a far, far better world