Com 3 músicas, lançamento traz ótimas melodias e letras sobre a trajetória de vida
Lançado há poucos dias, o novo EP do cantor e compositor Alvaro Dutra vai bater forte no coração de quem já viveu e acompanhou muita coisa durante a vida. Intitulado “Começo”, o EP com 3 canções traz uma longa reflexão sobre as experiências e a vivência adquirida ao longo dos anos, mesmo que com músicas breves, mostrando um pouco das raízes que Alvaro possui no Punk Rock.
Mesmo com essa influência, as músicas são feitas através de voz, violão, baixo e bateria. Um grande acústico que entra por seus ouvidos e não sai mais, pois mesmo falando sobre tanta bagagem, as composições soam positivas aliadas as referências de folk e country, com uma pitada que os acústicos MTV traziam nos anos 90 e 2000.
Para quem gosta de projetos solos dentro do punk rock como os de Joey Cape (Lagwagon), Chris Cresswell (The Flatliners) e Greg Graffin (Bad Religion), o EP é um prato cheio pra aproveitar.
Sobre o projeto
Como sugere o título do lançamento, esta é uma nova empreitada de Alvaro Dutra, que mesmo já tendo uma longa trajetória com projetos acústicos, soam diferente de tudo o que já foi feito pelo artista que já passou por outras bandas como a Dissonicos e a Pulso.
Para organizar tudo isso, ele trabalhou com amigos e conhecidos de longa data. O EP foi inteiramente feito no 1234 Recording Studio, gravado e produzido por Pedro Tavares, que já tinha desempenhado o papel em 2017, durante a criação do EP “Indisciplinável”, do Dissonicos, última banda de punk rock fundada pelo músico e atualmente em hiato. “Pegamos horários vagos, fomos gravando aos poucos, sem pressa alguma”, diz Alvaro.
Além das escrever as músicas, o artista gravou todos os violões, baixos, vozes e backing vocals. Marcelo Melo (Os Gatunos, ex-Trezeromeia) contribuiu com as baterias das três canções.
Na primeira música, “Não quero nada”, Fabrício Paçoca (Os Gatunos) tocou banjo e guitarra, que fortalecem a atmosfera country da composição. Em “Uma Só”, na qual as influências de Bruce Springsteen ficam mais evidentes, a musicista Isadora Pina colaborou com uma linha precisa de saxofone e os arranjos de teclado foram contribuições de Rafael Farret (ex-Bois de Gerião). Já “Adeus”, que Alvaro classifica como a composição mais fora da curva do EP, conta com teclados sentimentais de Alexandre Perotto (ex-Jack Fluster) para acompanhar a melodia vocal que se repete e aumenta de intensidade a cada volta.
Foto por Bianca MartimSobre Alvaro Dutra
Brasiliense, agora erradicado em São Paulo, Alvaro já possui mais de 20 anos de experiência com a música, sendo com banda, trazendo seus vocais ou tocando guitarra, sendo ajudando outros grupos com composições ou produções. Antes do lançamento do EP, Alvaro participou das composições de Ponto Cego, mais recente disco de estúdio do Dead Fish.
“Estou satisfeito com a vida nos bastidores, compondo e produzindo, longe dos holofotes. Sempre gostei de compor, gravar, trabalhar nos arranjos e ver a música chegar onde pode chegar. Demorei para tomar coragem para tocar esse projeto que pode ser ao mesmo tempo despretensioso e altamente gratificante”, confessa Alvaro. E dar nome a esse primeiro trabalho dessa nova fase foi fácil. “O EP chama “Começo” pois já estou gravando outras músicas e espero fazer isso pro resto da vida”.
Ouça “Começo” – Novo EP de Alvaro Dutra
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