Confira os álbuns que se destacaram neste ano
Continuamos com as listas de melhores do ano, conheça agora os melhores discos de hardcore/punk de 2019. Os discos não seguem uma ordem, apenas destacamos os que mais chamaram a atenção no ano e mexeram de alguma forma com a cena musical. Confira:
Melhores discos de Hardcore/Punk de 2019
Ao final da lista, escute nossa playlist dos melhores discos de Hardcore/Punk de 2019
Libertarem – Questions
Primeiro disco totalmente em português dos paulistanos do Questions, a banda veterana traz o som marcante de sempre, mas que trazem a clareza nas mensagens, que trazem o cunho político e críticas sociais diárias vividas no país. A sonoridade também se mostra mais pesada e cativa tanto quem já segue a banda quanto quem está descobrindo o som agora.
Broken Summer e Broken Home – Running Like Lions
Dois Eps, sim, dois. As 8 músicas lançadas pelo Running Like Lions mostram a evolução da banda e como as melodias estão cada vez mais definidas. Além disso, está cada vez mais forte a forma como a banda traz camadas em suas músicas e você percebe as mudanças de direção que são sentidas da melhor forma possível para quem ouve.
Vivo – Zander
Este não é um álbum de inéditas, mas faz uma passagem pela carreira do Zander que não tem como não se emocionar. Os 10 anos de estrada da banda são distributivos no disco e colocam a nostalgia e o atual em um mix de sensações, com músicas que falam diretamente com as pessoas através dos fones de ouvido.
Nine – Blink 182
Quando você pensa que o Blink está morto e não vai te apresentar mais nenhuma novidade, lá vai a banda e mostra o quanto você está errado. Cada vez mais parece que Matt Skiba está totalmente a vontade com Mark Hoppus e Travis Barker e o sucesso de California mostrou esse entrosamento. O resultado não poderia ser melhor: um disco empolgante.
Age of Unreason – Bad Religion
Um álbum do Bad Religion é um álbum do Bad Religion. O disco traz a energia dos quase 40 anos de estrada e mostra que por mais que esse tempo seja longo, a banda ainda tem muita lenha para queimar e não mostra que está disposta a tirar férias tão cedo.
Ponto Cego – Dead Fish
Ponto Cego é o disco que para quem não entendeu que a banda é politizada e com posicionamento a esquerda há quase 30 anos, entender de vez. O disco é pesado mas não deixa a melodia de lado, mostrando vocais agressivos e mensagens mais do que diretas sobre política, principalmente para quem vive dentro de uma bolha e não olha para o mundo ao redor.
Hello Exile – The Menzingers
O The Menzingers é uma das bandas mais legais e mais contagiantes do cenário punk rock mundial e isso fica bem claro nas 12 faixas do novo disco. O sucessor de After the Party é empolgante do começo ao fim, mantendo as raízes da banda, mas mostrando como é envelhecer no punk rock.
Railer – Lagwagon
O novo disco do Lagwagon te leva totalmente aos anos 2000. A banda veterana mostra que mesmo com o passar dos anos, além de não perder a mão, o som rápido é contagiante e mesmo com músicas inéditas, você pode reviver a nostalgia do início do século.
Order in Decline – Sum 41
O disco pode soar muito mais metal do que o pop punk já conhecido do Sum 41, mas é inegável que o quarteto canadense entregou um ótimo disco e que mostra uma revolução sonora para os fãs, mostrando que a banda também é ótima fora da sua zona de conforto, mesmo após longos anos.
AntiAutoAjuda – Manger Cadavre?
O hardcore crust do Manger Cadavre? traz uma temática muito importante para os dias atuais: a forma como os trabalhadores adoecem por conta da exploração diária no mundo profissional. O disco é energético e o tema faz com que a reflexão entre na mente e force as pessoas a entenderem o que leva aos problemas psicológicos no ambiente de trabalho.
Todas as Cores – Superbrava
O disco de estreia do Superbrava mostra uma banda que veio para mostrar uma atitude inclusiva, não só apontando problemas como trazendo uma positividade em suas mensagens. A banda da baixada santista vem se afirmando como uma das mais promissoras do cenário underground.
Living in Darkness – Statues on Fire
Rápido, técnico, agressivo e melódico. Esta é a construção do novo álbum do Statues on Fire, que traz temáticas políticas e sociais bem nítidas, mostrando seu posicionamento contrário ao conservadorismo e ao neofascismo atual. A banda mostra que mesmo cantando em inglês, as mensagens em suas letras são altamente absorvidas por quem ouve.
The Cell – Acruz Sesper
O projeto experimental do vocalista do Garage Fuzz, Alexandre “Sesper” Cruz, é uma viagem sonora que faz com que o ouvinte se pegue em transe com cada uma das músicas. O processo de gravação feito em um Tascam 4 canais em fita K7 onde encontra-se as baterias programadas, adicionada a voz e guitarra, mostra uma mistura de elementos interessante para os ouvidos.
War Music – Refused
Violência. Basicamente é isso que define o som do quinto disco de estúdio do Refused, que através das palavras do vocalista Dennis Lyxzén, é o trabalho que o público queria que a banda gravasse em seu antecessor. Com temáticas que falam sobre capitalismo e política, a banda mostra que está mais afim do que nunca de pegar estrada e chacoalhar as coisas.
Thoughts and Prayers – Good Riddance
O segundo disco de estúdio após a reunião da banda de 2012, tem sido elogiado pela crítica (notas altas dos sites Punknews e AllMusic) e pelo público, que mesmo percebendo uma diminuição no pop punk, é nítida a presença das raízes da banda, além de ter uma temática carregada de críticas sociais e políticas.
There’s no Such Place as Home – Backdrop Falls
O quarteto de fortaleza lançou esse ano o ótimo There’s no Such Place as Home em diversos países e vem se destacando como uma promissora banda, que está caindo no gosto de diversos ouvintes pelo país e pelo mundo. O disco é cativante e mostra força e velocidade em cada faixa.
Stay Rad! – Teenage Bottlerocket
O skate punk trazido pelo disco Stay Rad! é cativante e contagiante, é difícil colocar o álbum pra tocar e ouvir apenas uma faixa. O álbum é o primeiro registro após o falecimento do baterista Brandon Carlisle, que morreu em 2015. Mesmo saindo da zona de conforto, a banda traz músicas marcantes que lembram muito o auge da banda, vale a pena ouvir cada faixa.
SOS – Millencolin
O quarteto sueco em 2019 resolveu não sair da sua fórmula básica de fazer música, porém, não deixa nada a desejar, pois mesmo estando em sua zona de conforto, é um disco forte e marcante. O disco traz todos os elementos costumeiros do Millencolin e um grande agrado aos fãs da banda.
Violet Soda – Violet Soda
O primeiro disco da banda, lançado pela deckdisc é uma evolução natural dos seus dois primeiros EPs, mas traz uma incrível sonoridade e uma energia que fará até quem não é fã de música com guitarras distorcidas se encantar pelo quarteto. A mesma energia sentida no disco é desfrutada com a banda ao vivo. Uma coisa é certa, você não conseguirá ficar parado ouvindo o disco.
Não Estamos Mais em Casa – Hayz
Lançado no dia 8 de março, o EP de estreia da da Hayz foi gravado em poucas horas e mesmo assim traz uma incrível sonoridade, letras agressivas e uma seleção de músicas cativantes para quem ouve pela primeira vez. São 6 faixas que mostram muito sobre cada uma das integrantes da banda que passaram por momentos pessoas e a conturbação política atual.
Entre o Fim e o Começo – Radical Karma
O EP de estreia da banda que foi formada no último ano, mostra melodias marcantes e temáticas sobre questões pessoas e sentimentais. Formada por integrantes de bandas reconhecidas nacionalmente, o Radical Karma já é visualmente uma banda que irá despontar nos próximos anos, principalmente por dizer as pessoas o que parece que elas precisam ouvir no momento certo.
Escorrendo pelo Ralo – Surra
O Surra é uma das bandas que mais despontou no cenário nacional em 2019, com diversos shows pelo país e com o disco Escorrendo pelo Ralo que cravou o grupo da baixada santista como um dos maiores destaques do ano. O disco agressivo, gritado e direto, traz tudo o que as pessoas devem ouvir, mas se sentem incomodadas. Uma pedrada na cara.
Playlist – Melhores discos de Hardcore/Punk de 2019
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