Nessa sexta-feira (10/03) pós aula da faculdade, fui assistir junto com meu amigo Rafael López Chioccarello do Hits Perdidos o Festival Viagem Eterna, realizado pela banda BIKE.
O festival aconteceu no Stage Bar ali mesmo na Rua Brigadeiro Galvão, 871, próximo ao metro Barra Funda e Marechal Deodoro. Um local bem intimista e minimalista que tem a cara do festival.
Rafael – Hits Perdidos
“O festival foi o primeiro tento do BIKE na área de curadoria e produção de eventos. A boa notícia é que é apenas a primeira edição do “Festival Viagem Eterna”, espero que sinceramente que de muitas. Acredito que a escolha pelo Stage Bar foi feliz e o ambiente proporcionou toda a vibe intimista que os shows propõe.”
Chegamos no meio do show do Um Quarto e de cara já percebi como iria ser massa o rolê dessa sexta, com guitarras muito pesadas.
“A noite que contou com a abertura da Um Quarto que deve lançar em breve seu primeiro trabalho. Na apresentação o destaque fica para o modo “Led Zeppeliano” em que o vocalista Arthur encarna entre guitarradas mais pesadas.”
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Logo em seguida tivemos a banda My Magical Glowing Lens, que foi paixão a primeira vista. Ultimamente vou em festivais e em shows e não escuto os artistas que vão estar lá, por simples experiência de querer me surpreender durante o show. E foi exatamente isso que me aconteceu no show do MMGL, que mulher e que representatividade no palco.
“A grande atração foi a banda capixaba My Magical Glowing Lens que conseguiu dominar o palco durante a apresentação com a carismática vocalista Gabriela Deptulski que por certos momentos pareceu encarnar a magia de Janis Joplin. O som da banda passeia viaja de Pink Floyd a Flaming Lips o que permite uma conexão instantânea com os anos 60 e 70.”
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Terceiro show do festival e da noite, uma das minhas bandas prediletas ao vivo é o Terno Rei. Liderada por Ale Sater nos vocais, sempre com uma melancolia intimista e músicas com letras e melodias muito boas. A banda se destaca pelo seu profissionalismo ao vivo, sempre com muita qualidade e vontade no palco, apesar de ser um show mais introspectivo.
“Outra banda paulista que agitou a noite e que talvez se distancie da sonoridade das três outras bandas da noite foi o Terno Rei, que mesclou em sua apresentação canções de seu mais recente disco a novidades.
Entre uma cerveja e outra pude trocar ideia com o Alê sobre as apresentações, o público e a proposta do festival que tem tudo para se tornar algo muito bacana. “
Chegamos no último show da noite com o BIKE e tivemos logo de cara a premiere do clipe novo deles “Do Caos Ao Cosmos”
“Assim foi exibido em primeira mão o vídeo na festa com uma belíssima fotografia e cenários que te levam para bem longe.”
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Depois entraram com tudo, mostrando como é de verdade um show de rock psicodélico. Tocaram diversas músicas do 1943 e soltaram algumas músicas novas que foram lançadas recentemente como a “A Montanha Sagrada” e o “Enigma Do Doze Sapos”.
Mas teve uma música que me chamou e muita atenção foi quando o guitarrista Diego foi para os vocais, que me contagiou e muito o estilo dela e como foi apresentada, mas infelizmente terei que esperar o disco sair para descobrir qual é essa música (risos).
“O show mostrou muito da nova levada que a banda quer propor em seu próximo lançamento, o sucessor de 1943 tem tudo para alcançar novos fãs e agradar os antigos. O show contou com as participações de Gabriela (My Magical Glowing Lens) e Tagore Suassuna (Tagore) e isto foi um tanto quanto interessante. Um show definitivamente entre amigos e mostrando que o cenário alternativo precisa sim de mais iniciativas como essa para fomentar essas “pequenas cenas” do país.”
Se você ficou curioso para conhecer os sons desses artistas eu (Alexandre) e o Rafa do Hits Perdidos fizemos uma playlist massa no Spotify para você conferir
Playlist Spotify