Com a temática “Cápsulas Apocalípticas”, web-festival aborda discussões sobre Políticas Públicas, Corpos Transgressores
A segunda edição do Festival Live To Live discute temas pertinentes para nos fazer refletir sobre o pós pandemia. Em parceria com o portal Mais Brasil, o evento online organizado pelo jornalista e pós graduando em marketing digital Wesley Mesquita (FAAP-SP) e pela artista e doutoranda Amanda Marques (PUC-SP), apresenta uma série de bate-papos com artistas e intelectuais das mais diversas áreas para somar na discussão sobre o “pós apocalipse”. Entre os dias 29 de Julho a 02 de Agosto, as lives-entrevistas acontecem no período da tarde, organizadas por dia e seus respectivos temas.
A partir disso, em conjunto, nos questionamos sobre: “e o que será de nós quando tudo isso acabar?”, e resolvemos oferecer cápsulas diárias para que, de maneira conjunta e coletiva, possamos pensar em como a vida será depois, se algo realmente de fato mudou ou mudará; como podemos aliviar as tensões dos nossos corpos, de onde podemos tirar um fio de esperança, e utilizar da música, da arte, e da literatura como fonte de ressignificação do dia a dia.
Começamos com um “esquenta” para o festival, lançando a hashtag #CápsulasApocalípticas que traz o depoimento de alguns internautas contando o que guardariam em uma cápsula do tempo caso o mundo acabasse, entre eles Rosana Hermann, Narcisa Tamborindeguy, Luiza Caspary, Pedro Palma, São Yantó e Salma Jô da banda Carne Doce.
A cantora Paula Lima estréia a abertura na quarta-feira (dia 29/07), em seguida acontece um bate-papo com a terapeura Katia Ananda (Santa Consciência). Na quinta-feira (dia 30/07) Rhaissa Bittar fala sobre as possibilidades da “vida depois” da pandemia. Sexta (dia 31/07) Mia Badgyal e Jup do Bairro falam sobre corpos não binários e transgressores.
Sábado (dia 01/08) a artista e escritora Cris Rangel (Editora Lyra das Artes) aborda o tema Produção Cultural e Políticas Públicas, em seguida Sarah Shrioder presta uma homenagem à memória da escritora e roteirista Fernanda Young. Para fechar o sábado, a Professora Maria Homem, compartilha um pouco de sua extensa pesquisa ao fazer uma leitura em homenagem ao centenário de Clarice Lispector, mostrando-nos como a literatura é importante em tempos tão sombrios.
Domingo (02/08), o último dia do festival recebe MC Tha e Alice Caymmi, falando sobre o artista independente em tempos de isolamento. O encerramento fica por conta da cantora Késia Estácio (Elza O Musical, Tá No Ar/TV Globo) com um pocket-show especial.
A primeira edição do web-festival aconteceu em março com Filipe Catto, Carne Doce, Prettos, Romero Ferro, Davi Bandeira, Ekena, Kastrup, Rafa Mon, Déborah dos Falsetes, entre outros. Confira o programa completo da segunda edição, e prepare-se para o “pós-apocalipse”:
PROGRAMA – Festival Live To Live
Mediador das lives: Wesley Mesquita (Jornalista)
Quarta – 29/07
Tema: Estar conectado o tempo todo supre nossas carências atuais, e depois?
15h – Abertura
17h – Paula Lima
19h – Katia Ananda (Santa Consciência)
Quinta – 30/07
Tema: Memória, mídias e a vida depois
15h – Sarah Shrioder homenageia Fernanda Young
17h – Rhaissa Bittar
20h – Bia Bem – Novos formatos de mídia
Sexta – 31/07
Tema: Transgressão do corpo como arte
15h – Mia Badgyal – Corpos não binários
17h – Jup do Bairro – Corpos Transgressores
19h – Amanda Marques – Performatividade e corpos (Im)possíveis
Sábado – 01/08
Tema: Literatura como refúgio do caos
15h – Cris Rangel (Lyra das Artes) Produção Cultural e Políticas Públicas
17h – Karina Buhr –
19h – Maria Homem – 100 Anos de Clarice Lispector
Domingo – 02/08
Artista Independente x Isolamento Social
15h – MC Tha
17h – Alice Caymmi
19h – Késia Estácio (Pocket de encerramento)
MINI BIOS
Wes é jornalista (Universidade São Judas) e pós graduando em marketing digital (FAAP). Em 2017 criou a Agência O RAIO, e trabalha com nomes como Nelson Motta, Luciana Mello , Déborah dos Falsetes e Maria Homem. Entre os artistas que já trabalhou, estão Elza Soares, Liniker, francisco el hombre, Péricles, Alice Caymmi, Narcisa, Vera Fischer, entre outros. Circula com a palestra Jornalismo e Música na Era Digital (Belas Artes-SP, São Judas-SP, Festival REC N’ Play-PE) e em 2020 organizou o web-festival #LiveToLive em parceria com o portal Mais Brasil, que recebeu artistas como Filipe Catto, Carne Doce, Guilherme Kastrup e Rodrigo Funai Costa (Red Bull Station), entre outros.
Amanda é doutoranda em comunicação e semiótica (PUC-SP) mestre e formada pela mesma Universidade. Em 2019-2020 foi contemplada com a bolsa de Doutorado Sanduíche, o que a levou para o Center University of New York (CUNY) em NY, no programa de Mulheres, Gênero e Sociedade sob orientação da Prof. Dra. Dana Ann-Davis. Participou da performance “Banho de Descarrego” promovida pelo Hemisferic Institute (NYU) em Nova Iorque, e atualmente trabalha em seu projeto pessoal artístico “corpo, memória e (im)possibilidades” baseado no Mito Grega de Perséfone, e em sua tese intitulada: “Movimentos Feministas: Uma Cartografia de Corpos Políticos e Intervenções Urbanas”
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