Vamos falar de artistas que ainda não são conhecidos e que fazem um musicão? Então vem que vou falar um pouco mais sobre a Fewanda (Fernanda Fontolan) que vem fazer aquela salada mista deliciosa que indie, bedroom pop e até um post rock ali.

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QUEM É A FEWANDA?

Talvez já tenha visto o rosto dela por ai. Ela é integrante da banda Crime Caqui, além de compositora, baterista e vocalista, que tem um ótimo disco lançando em 2022 com a banda chamado “Atenta” que pipocou em vários lugares, além de ano passado render pra elas uma tour pelo nordeste e um show no consagrado Serasgum em Belém do Pará.

QUAL A BRISA DO SOM? 

Talvez seja o single mais recente que tenha me surpreendido no últimos tempos, é lindo, fofo, melancólico, traz tudo o que um indie que numa música sabe? Ela mesmo descreve que são:  “Músicas recheadas de acordes menores, vocais melancólicos e synths intimistas”

UM POUCO MAIS SOBRE O PROJETO DA FEWANDA

Ela inicia seu trabalho solo com a música “tá tudo bem”, que prepara terreno para o single-duplo “sonhar ondas”. De forma poética a canção versa sobre as buscas atentas através dos processos internos, sobre olhar para o que não se quer ver, porém entendendo que este é o caminho a ser seguido.

Agora que a gente sabe um pouco mais sobre o projeto, fiz umas perguntinhas pra ela pra gente entender um pouco mais aprofundado sobre o projeto

De fundo do palco pra frente do palco, uau que voz! De onde surgiu a Fewanda e esse projeto?
Me conta mais!

R: Você viu só que loucuura sair um pouco da bateria (que é um lugar tão seguro e comum pra mim), e lançar um projetinho solo? Sinto que estar num projeto tão pessoal e que me deixa mais vulnerável vem de um lugar de necessidade. As músicas que eu e o João vamos lançar nessa leva datam 4 anos de existência pra mais, são sons que vieram de sentimentos que precisavam ser arejados. A “tá tudo bem” foi de fato a primeira música começo-meio-fim que eu escrevi. Por muitos anos não entendia muito bem o que ela falava, ela era toda abstratona, surgiu do inconsciente direto pro papel, por assim dizer, mas hoje depois de quase 10 anos compreendo o processo que estava passando. Juntamente da Mônica Agena, que produziu a faixa, consegui me debruçar em todos aspectos dessa faixa, tanto na mudança de tom e letra quanto numa aprimoração vocal. Eu diria que esse projeto é um aprendizado e uma resiliência, pra mim mesma, de compor e desenvolver até a última etapa, reunir pessoas que admiro, gravar bonitinho, e até aprender coisas novas, como os synths que aprendi gravando essa faixa. Pra mim o curioso disso tudo é o processo, não tem como ser rápido, e muito acontece nos entres. Lembro de chegar pra Mônica com a “atual” demo da “tá tudo bem” falando que queria meio que lançar assim, sem gravar mais nada, só entender o que poderia mudar porque algo me incomodava naquela versão. Ela me fez acreditar que podíamos deixar a música mais bonita e nisso tudo mudou, revisitamos ela inteira, acho que foi por isso que levou 1 ano.

Como foi esse processo de “mudança” e de fazer um projeto solo?
R.: Embora esse processo tenha sido natural, olhar pra música de uma nova forma tem sido desafiador. Há tempos estava com vontade de olhar com carinho pras minhas composições, de fazer algo sem as pretensões da dominação mundial (no caso essa é a pretensão da Crime Caqui ahaha), mas com expectativas, tentando achar um frescor. Tudo feito com muito carinho e em diferentes horizontes. Aliás, é sempre difícil escolher um nome pra um novo projeto, né? Eu aceitei o conselho das minhas amigas e escolhi o mesmo @ do instagram, que elas gostam muito, e eu acho que gosto também.

Crime Caqui e Fewanda vai ter feat? Combinaria não?
R.: Seria tudinho! A Crime Caqui está num momento bem interessante por sinal, estamos nos debruçando na identidade do novo álbum, já o meu projetinho tem sido uma busca muito pessoal, mas que só por eu estar na Crime já são vários feats acontecendo naturalmente ahaha

Me conta spoilers e novidades que está por vir, shows e afins…
R.: Está tudo meio encavalado, videoclipe da “tá tudo bem”, outro single e depois um lançamento de fechamento com o instrumental dessas músicas, que estão tão lindos, eu tô tão orgulhosa com tudo isso.

Aproveitando para agradecer pelo espaço e pelo carinho! Muito feliz de contar um pouco disso tudo pra vocês <3


Links da música em outra plataformas aqui

créditos
produção musical | mônica agena
gravação de violões | estúdio mossil
gravação de voz | acústico & estúdio
acompanhamento vocal | danielle domingues

mix y master | sealonerr

violões | fernanda fontolan y jonnyjonjoni
synths y vocais | fernanda fontolan

capa do single y fotos de divulgação | laís sanches
edição da foto de capa | fernanda fontolan
lettering da capa | larissa lobo

Autor