O Citizen toca no Brasil este mês e aproveitamos para trocar uma ideia com Mat Kerekes, vocalista da banda que fará sua primeira tour sul-americana, confira:

Foto: Alex Alberti

MI – Algum tempo atrás, a banda esperava vir ao Brasil. Aumentou quando foi anunciado que o Basement viria. Porque muitos acreditavam que os dois viriam juntos e muitos fãs pediram muito por isso. Agora, com a turnê confirmada, o que a banda espera dos shows?

Mat Kerekes – Tudo o que posso esperar é que as pessoas apareçam. É sempre bom ter pessoas enlouquecendo e cantando junto, mas estar tão longe de casa e fazer com que as pessoas, pelo menos, façam um esforço para sair para um show é muito gratificante para nós.

MI – Os fãs brasileiros fizeram muitos pedidos ou falaram sobre o quanto estavam animados com os shows? Como o contato com o público afetou a ansiedade da banda?

Mat Kerekes – Eu tenho estado muito ocupado e não estive muito na internet desde janeiro, então eu sinceramente não vi muita reação. No entanto, tenho visto muitas pessoas no passado nos pedindo para vir ao Brasil, então espero que essas pessoas estejam tão empolgadas quanto nós.

MI – A banda vem de uma cena musical que se destaca muito no mundo todo. Você acredita que esta cena ainda tem muito a crescer? Além disso, como você vê a questão que está circulando na mídia há algum tempo sobre a diminuição da popularidade do rock em muitos países?

Mat Kerekes – A música está sempre mudando e deveria. O que significa que sempre há espaço para crescer. Todo gênero sempre tem a chance de brilhar e na minha cabeça parece que todo mundo tem a sua vez e depois recomeça. Se o rock não é tão popular agora, isso não significa que não será em algum momento.

MI – Quais bandas os integrantes da banda ouviram no início de suas carreiras? Quanto vocês trouxeram para o som da banda?

Mat Kerekes – Eu não tenho muita certeza do que todo mundo estava ouvindo no começo de tudo. Tudo o que alguém escreve é ​​influenciado por algo, mesmo que você não esteja pensando nisso diretamente. Eu diria que toda a banda é o que todos ouvem, apenas uma mistura de bandas / artistas favoritos de cada membro.

MI – O que você ouve hoje em dia?

Mat Kerekes – Eu tenho escutado muito David Bowie e Queen ultimamente.

MI – Qual a sua inspiração para os temas que a banda traz em suas letras?

Mat Kerekes – Experiência pessoal. Você está experimentando coisas novas ou percebendo coisas antigas, pelo que elas realmente são todos os dias. O que eles estão fazendo é para o ouvinte decidir. Eu odeio quando as letras são explícitas, acho que isso estraga a experiência do ouvinte. Eu tenho meu próprio significado para tudo isso. Deixe isso significar o que significa para você.

MI – Existe uma previsão para a banda fazer  novos clipes? Se sim, você tem alguma ideia sobre como eles seriam?

Mat Kerekes – Acho que não falamos em mais vídeos. Talvez isso aconteça, mas a partir de agora não há nada.

MI – Quais dicas você pode dar para novas bandas e para quem está querendo começar uma banda?

Mat Kerekes – Toquem em shows e façam amigos. Sem conhecer outras bandas e fazer networking com pessoas envolvidas em música, não estaríamos fazendo isso. Escrevam músicas, façam shows, sejam legais e esperem que as pessoas gostem.

 

Entrevista: Eduardo da Costa

Tradução: Stefany Mary e Juliana Guimarães

Agradecimento: Solid Music Entertainment

 

Veja o clipe de “How Does It Feel?”, do álbum Youth de 2013, pra já ir aquecendo para o show:

 

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Confira o último vídeo do canal Minuto Indie:

 

[embedyt] https://www.youtube.com/watch?v=7YIuN43CI4c[/embedyt]

Autor

  • Eduardo da Costa

    Redator do site Minuto Indie. Graduado em jornalismo e pós-graduado em marketing digital e comunicação para redes sociais, amante de música, esportes, cinema e fotógrafo por hobby. Siga-me nas redes sociais: Facebook: duffnfedanfe; Instagram: nfedanfe; Twitter: _duffe; Last.Fm: duffhc3m; Pinterest: duffe_;

Escrito por

Eduardo da Costa

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