Goianos falam um pouco sobre o último trabalho e sobre a carreira
O Boogarins, banda de Goiania formada em 2012, se apresentará na edição 2019 do Balaclava Fest, que acontece no dia 13 de Outubro em São Paulo. O festival ainda contará com Elza Soares, Kelela, Battles, Shame, Ryley Walker, Papa M e ÀIYÉ no seu line-up. Confira abaixo como foi o bate-papo com a banda:
Entrevista – Boogarins
MI – Como tem sido a recepção do Sombrou Dúvida entre os fãs?
Dinho – Tem sido bem legal, fizemos alguns shows no Brasil no primeiro semestre, bem perto da data de lançamento do disco onde o pessoal já cantava as músicas e emocionava a gente. Depois fizemos duas turnês, uma na Europa e outra nos EUA que mostraram que o pessoal de lá também aprovou e continua aberto pro nosso som, isso é bem mágico e dá um gás bacana nesse corre maluco. A gente ainda espera que o disco cresça mais em que já ouviu e cheguem em novos ouvidos também, bons sons/ideias merecem asas pra se espalhar por aí.
MI – Qual é a música preferida do disco novo de cada integrante?
Dinho – Acho que no momento é Sombra ou Dúvida. Essa música já teve o nome de Licifernandis 2, cada vez que tocamos ela acho maluco o pulso flutuante firme dela, era uma música que eu achava bem impossível mas que os meninos fizeram ela ter força e forma.
Ynaiã – Eu gosto muito de “Te quero longe”. Mas gosto muito de “Invenção”. Ambas são musicas que há muito estavam em meu imaginário . E ver o caminho que elas estão tomando ao vivo tem me agradado bastante .Mas fico com “Te quero longe” que tem uma representatividade temporal pra mim.
Raphael – Vou falar de Nós porque alguém iria falar. Lembro quando o Dinho fez esse casamento lindo de letra e melodia num violão que não escolhia afinação, do lado de fora do quarto onde eu tava deitado num último dia de turnê longa. Eu pensava assim – será que isso já existe? Pois estava existindo no momento, despretencioso e grandioso aos meus ouvidos.
Lembrei dela numa sessão de estúdio e apostamos que nós era noise. Chapa distorção bit crusher e corda torta que o que não estraga deixa ela mais forte.
Benke – Eu poderia falar de “Nós”, um clássico avant garden do indie mundial ainda não canonizado. Mas acho que alguém vai falar. Então escolho “A Tradição” por ser a mais “boogarins” do disco, com um crescendo bem dramático e um solo de bateria incrível do YB
MI – Recentemente o Boogarins participou da sessão do KEXP pela segunda vez. Como foi a experiência?
Dinho – É sempre incrível o fazer do lance, porque a gente se entrega a mesma energia de um show inteiro num set de 4 músicas, aí fica aquele transbordar de força, a gente gosta bastante. Dessa vez todo pessoal da equipe já conhecia a gente e o DJ Chilly sempre recebe a gente bem e dei até espaço pra gente indicar uns sons e falar sobre numa fala a parte do programa principal. Agora é esperar pra ver o video no youtube com ps amigos daqui.
MI – Vocês pretendem lançar mais algum clipe do disco novo?
Dinho – Provavelmente devemos lançar mais algum material pra dar uma esquentada na ideia do Sombrou Dúvida na cabeça dos ouvintes. A gente acabou se enfiando muito nessa rotina de tour, mas já estamos engatilhando mais coisa, e sentimos que ainda podemos explorar mais lugares que ainda não tocamos com esse show.
MI – Vocês acabaram de voltar de uma turnê americana. O que sentem falta quando estão em outro país?
Dinho – Além do básico família, amigos , amores e comida, tocar aonde você vive é um sentimento diferente de ser visitante em outros países. Aqui mesmo tocando em outros estados e cidades que não Goiânia, existe um sentimento de pertencer a coisa toda que é bem forte e também impulsiona o show.
MI – Os fãs podem esperar alguma surpresa no show do Boogarins no Balaclava Fest?
Dinho – Nosso show é sempre um jogo de emoções, quem já foi em mais de um sabe que cada um tem seu brilho diferente. O fato da gente tá voltando de turnês longas é um lance bacana, porque a gente chega com sangue no olho, afiados como nunca pra tocada.
MI – Deixem um recado aos fãs que vão ao festival.
Dinho – A dica é óbvia, peito aberto pra ter alma lavada por boa música nesse festivalzão absurdo. E a outra mais quente e surpreendente , e que vamos estar com banquinha de merch linda no evento. Todos os discos e camisetas novas.
Serviço:
Balaclava Fest
Com Elza Soares, Kelela, Battles, Shame, Ryley Walker,Papa M, ÀIYÉ e
Boogarins
13 de outubro – domingo Abertura da casa: 16h00 Classificação: 16 anos Audio – Av. Francisco Matarazzo, 694 – Barra Funda – São Paulo – SP Capacidade da casa: 3.200 pessoas Acesso para deficientes: sim Local para alimentação: sim Wi-fi: sim Venda Ingressos: Bilheteria Audio (de segunda a sábado das 13h às 20h)
Site ou aplicativo Ticket360 – www.ticket360.com.br Cartões: Visa, Master, Amex, Hipercard Pontos de venda Balaclava Fest | Sem taxa de conveniência: Audio
Av. Francisco Matarazzo, 694 – Água Branca, São Paulo
Próximo ao Metrô Palmeiras – Barra Funda Horários: Segunda a sábado das 13h às 20h. Kraut Bar (Venda somente em dinheiro)
Rua Barão de Tatuí, 405 – Santa Cecília Horários: Terça a sexta, das 12h as 15h / das 18h as 00h.
Sábado do meio dia à 1h da manhã/Domingo do meio dia às 17h.