PAT LAPIN foi Inspirado na imersão da cantora dentro da cena alternativa de São Paulo

Lapin, em francês, significa coelho. Mas para a cantora paulistana Patrícia Coelho, a palavra surge como um reencontro. Primeiro trabalho totalmente independente da artista, PAT LAPIN chega às plataformas digitais pelo selo Jóia Moderna do DJ Zé Pedro. Após dois anos de muito trabalho realizado, o álbum conta com oito músicas que mostram uma trajetória de vida a partir de um olhar mais maduro.

Após os lançamentos anteriores, Simples Desejo (1999) e Um Pouco Maluca (2002), Patrícia busca se reapresentar para o público a partir de sua nova fase na carreira, mostrando para o público o seu lado musical independente. “Após uma longa pausa discográfica, senti a necessidade de dividir com o público as canções que expressam este meu novo universo, com olhar mais introspectivo e clima um tanto confessional”, conta Patrícia.

PAT LAPIN traz um som mais cru e particular, com instrumentos e a voz de Patrícia de forma mais orgânica, sem pente fino ou superproduções. A canção Primeira de Muitas, por exemplo, traz um canto contido e baixo em um tom mais agudo. Ela mostra referências do rock alternativo americano enquanto Mil Anos ou Mais traz ecos de rock eletrônico inglês. Coragem foi a escolhida para abrir o álbum. A música apresenta poeticamente toda a trajetória da artista, do início até chegar onde está hoje. A canção ganhou um clipe dirigido por Zé Pedro, com gravação em um plano sequência de close frontal com Patrícia, de cara limpa, encarando seu interlocutor dizendo os versos “Coragem/ Quem dera eu ter coragem” de maneira sincera e emocionante.

Pat Lapin

Em uma incursão a si mesma, Patrícia Coelho transformou o desafio de PAT LAPIN em um trabalho maduro e concreto. Trazendo uma unidade musical introspectiva, é possível sentir a trajetória da cantora quando fala sobre suas fragilidades em Toda Errada. As surpresas do amor em Acaso e os questionamentos sobre o seu lugar no cenário paulistano em Solando. “A cidade já foi bastante homenageada em várias canções de outros artistas que gosto muito. Por isso achei que estava na hora de fazer a minha. Eu quis levar para o ouvinte a sensação de que, mesmo estando na cidade com o maior número de habitantes, muitas vezes também nos sentimos sozinhos”, explica Patrícia.

ORIGEM

Há 14 anos, a artista iniciava uma incursão no mundo musical alternativo paulista. “São Paulo se transformava em uma cidade mais cosmopolita, com bandas e cantores de todo o país buscando novas oportunidades por aqui. Foi nesta época que encontrei uma nova cena independente na região do Baixa Augusta que me trouxe uma nova visão e toda uma bagagem”, conta.

Nesse mergulho, Patrícia Coelho se aproximou de grandes nomes que da cena pop independente brasileira. Estes artistas acompanharam no processo de produção de PAT LAPIN, como o poeta, cantor e músico Juliano Gauche; Dustan Gallas, que já produziou Marina Lima; Dudinha Lima, baixista da turnê de Criolo; os guitarristas Gui Held e Junior Boca; e Fabio Pinczowski, dono do estúdio Doze Dólares.

 

Patrícia Coelho

 

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Autor

  • Eduardo da Costa

    Redator do site Minuto Indie. Graduado em jornalismo e pós-graduado em marketing digital e comunicação para redes sociais, amante de música, esportes, cinema e fotógrafo por hobby. Siga-me nas redes sociais: Facebook: duffnfedanfe; Instagram: nfedanfe; Twitter: _duffe; Last.Fm: duffhc3m; Pinterest: duffe_;

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